No Colégio Franco, o encerramento do ano letivo na Educação Infantil é um momento especial, marcado por apresentações e projetos que celebram o aprendizado e o desenvolvimento das crianças. A cada atividade, os pequenos têm a oportunidade de demonstrar tudo o que vivenciaram ao longo do ano, desde conquistas acadêmicas até o crescimento socioemocional. Essas produções, repletas de criatividade e significado, não apenas envolvem as famílias na jornada escolar, mas também reforçam a importância de uma educação que valoriza a expressão, a autonomia e o protagonismo infantil. Confira como foram os trabalhos de fim de ano e a emoção que tomou conta desse momento!
Maternal 1:
O Maternal 1 foi apresentado ao pintor Vincent Van Gogh e a sua obra. “Os doze girassóis”. Elas descobriram que ele viveu na França, em uma casa amarela e gostava de retratar a natureza. As crianças tiveram a oportunidade de criar desenhos observando atentamente os girassóis e descobriram que essa planta sempre se volta para o sol, como se estivesse seguindo seu caminho pelo céu.

Elas manifestaram interesse pela obra de arte, formulando perguntas sobre o artista e a planta, demonstrando um espírito investigativo:

Com a chegada da primavera… Os alunos trouxeram flores para a escola. Puderam observar as diferentes cores, formas, tamanhos e o cheiro exalado por elas.

Muitos questionamentos foram surgindo:

As crianças trocaram as flores entre si.

Finalizamos com o teatro da Linda Rosa Juvenil de Luís Gonzaga:

Maternal 2:
Investigação da ninfeia:

Nas vivências sobre o folclore, as crianças demonstraram grande interesse pelas lendas. O Maternal II conheceu a história de Naiá, uma jovem indígena que queria se tornar uma estrela. Ela acreditava que ao tocar o reflexo da lua nas águas, realizaria seu desejo. Uma noite entrou no rio e desapareceu. Comovida, a lua a transformou em uma planta aquática, a Vitória- régia, que se abre à noite para ver a lua.

A Vitória-régia:
Explorando o contexto das lendas da Amazônia, o maternal descobriu que a Vitória-régia, também conhecida como Nymphaea amazonica, é uma planta aquática originária da Amazônia. É um símbolo cultural e é frequentemente mencionada em histórias da região, sendo associada à beleza, à grandeza e aos mistérios da floresta.

Assim, começou o interesse pela Vitória-régia. Cada criança confeccionou a sua planta escolhendo as cores da flores que mais gostaram. Durante essa etapa, as crianças começaram a levantar questões a respeito da planta.

Nesse contexto intrigante e encantador da Amazônia, trouxemos para o nosso projeto “Somos Natureza”, o biólogo Anderson Rocha para um bate-papo com o Maternal II sobre seu importante trabalho. As crianças puderam fazer perguntas e descobertas sobre a Vitória-régia e as Ninfeias (grupo a que pertence a vitória-régia). Ouviram sobre a profissão do biólogo e também sobre a importância da preservação das águas e florestas.

Além disso, descobriram que a Vitória-régia é nativa da Amazônia e se desenvolve em lugares úmidos e quentes como a floresta Amazônica e o Pantanal. Não podemos levar uma Vitória-régia para casa, porque o que é da natureza pertence a natureza. Podemos plantar, mas é preciso que haja um espaço grande com a temperatura ideal. Na natureza, os besouros é que fazem a polenização permitindo a fertilização e reprodução da planta. As Ninfeias são de fácil manutenção e podem ser encontradas em diversas regiões como Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Observação com a sonda:


Grafismo: Nessa etapa, as crianças puderam representar graficamente o que observaram.



Pré-escola 1:
Explorando a Natureza e a Arte de Frans Krajcberg:
Neste projeto, os alunos da Pré escola 1 mergulharam no universo do artista Frans Krajcberg, conhecido por suas obras que celebram e defendem a natureza. A partir do interesse das crianças pelo cuidado e conservação ambiental, exploramos como Krajcberg utiliza elementos naturais em suas criações, inspirando-nos a valorizar e proteger o nosso planeta.
Exploração: Com o objetivo de ampliar essa investigação, as crianças foram convidadas a observar a natureza ao seu redor de forma mais detalhada. Munidas de lupas, elas embarcaram em uma expedição pela escola, recolhendo e explorando diversos elementos encontrados no ambiente natural.



Frans Krajcberg foi um artista que amava a natureza. Ele usava madeira, pedras e outros materiais que encontrava na floresta para criar suas obras de arte. Krajcberg queria mostrar como é importante cuidar do meio ambiente e dos animais. Ele também fez muitas esculturas incríveis, trazendo a beleza da natureza para as pessoas. Seu trabalho nos ensina a respeitar e amar a natureza.

Com esses elementos em mãos, uma nova questão foi lançada: O que poderíamos fazer com tantos materiais diferentes? As crianças foram então incentivadas a dar asas à imaginação. As ideias fluíram com entusiasmo:



Pré-escola 2A:
O folclore brasileiro:
O folclore brasileiro é rico em saberes populares e tradições que valorizam a cultura do nosso povo. Em nossas aulas, exploramos seus encantos por meio de personagens, lendas, músicas, brinquedos e brincadeiras. Além disso, destacamos um gênero textual divertido que conquistou as crianças: os trava-línguas.
Dessa forma, buscamos ampliar o repertório de palavras, desenvolver a atenção à sonoridade por meio das rimas e melhorar a dicção nas pronúncias através dos versos curtos e brincantes.
“O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA”
Este foi o trava-língua que ampliou as nossas possibilidades pedagógicas. Ao repetir o trava-língua, as crianças perceberam que o som da letra “R” se repetia muitas vezes.
Seguimos, então, para a confecção de um Blocão, escolhendo o RATO como personagem principal e palavra-chave da atividade. As crianças foram ditando outras palavras que começavam com o mesmo som da sílaba inicial, e a professora as registrou no Blocão.

Caminhamos para outros gêneros literários, como a poesia (Róc, Róc, de Lalau e Laurabeatriz) e a fábula (O rato do campo e o rato da cidade, de Esopo). Apreciamos também história em ritmo musical (Rato, de Palavra Cantada).
Nas leituras diversas, a palavra RATO teve o seu destaque, e outras palavras associadas ao personagem também, seja pela rima na poesia ou na repetição na fábula. Outras palavras que associamos ao animal como queijo e rabo que apareceram na música.

Logo surgiu a ideia de transformar esse personagem em algo concreto. A turma foi convidada para participar da brincadeira “Desenho Ditado”, na qual a professora descrevia as características e todos registravam com canetinhas no papel. O desenho representaria um dos personagens da história criada por eles: o rato ou o sapo.

Com o desenho em mãos, fomos ao ateliê. Lá estava a argila e instrumentos para transformar o que estava no papel em uma escultura e desenho no barro. E foi mão na massa.


Conclusão: As atividades relacionadas ao trava-língua do folclore trouxe a possibilidade de explorar palavras (perceber, falar, escrever, associar, criar..). A forma lúdica apresentada despertou o interesse das crianças que se engajaram nas propostas e ampliaram seus conhecimentos.
Pré-escola 2B: Explorando o mundo dos animais:
A partir de nossos estudos sobre a Mata Atlântica, vimos os animais que fazem parte do seu bioma. Os sapos chamaram a atenção das crianças, pois foram vistos em fotos, livros e vídeos que falam sobre a floresta. Assim, surgiram algumas curiosidades: Todos os sapos são da mesma cor? Existem sapos coloridos?
Através de pesquisas, descobrimos as respostas:
Existem sapos de diferentes tamanhos e cores. Geralmente, os sapos coloridos são venenosos. Suas cores servem de sinal de alerta para os seus predadores, que se afastam rapidamente.

Desenvolvimento das propostas:





Atividade de campo: Espaço Ecobé
Nessa semana, embarcamos em uma emocionante jornada educativa. De ônibus, seguimos rumo ao Espaço Ecobé, na Tijuca, onde as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar o contato direto com a natureza e os animais.
Ao chegarmos, a primeira parada foi para conhecer um jabuti, que caminhava lentamente, despertando a curiosidade dos pequenos.

As crianças participaram de uma atividade em que experimentaram a visão dos pássaros, utilizando óculos muito peculiares, e realizaram uma experiência para testar o voo das penas. Conheceram o lago cheio de plantas aquáticas, onde eles “caçaram” girinos com ajuda de um coador e um potinho. Foram apresentados ao majestoso sapo, e, com cuidado, puderam tocá-lo, sentindo sua pele úmida e fria na barriga e as costas ásperas e duras. Foi uma experiência de contato direto, que ampliou o entendimento das crianças sobre os anfíbios, aprendendo mais sobre o seu habitat.

Animados, ansiavam por “pescar” os girinos. B. gritava: “Tias, acho que peguei um!” Mas logo percebeu que havia apenas algumas folhas e algas em seu potinho. Em seguida, L., com um grito de felicidade, mostrava radiante seu potinho com o girino dentro. Foi uma linda vivência de cooperação, pois percebiam que todos precisavam colaborar para não movimentar demais a água e afugentar os filhotes. Experimentaram a curiosidade, a alegria, o entusiasmo, a ansiedade e também a frustração.

Essa vivência proporcionou um aprendizado valioso. Através do contato com a natureza, unimos o desenvolvimento do respeito e o cuidado com o meio ambiente.