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Ex-aluna brilha no Pan

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Em (02/11), duas brasileiras quebraram um jejum de 12 anos do país no nado artístico dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile. Laura Miccuci e Gabiela Regly, ambas do Flamengo, conquistaram uma emocionante medalha de bronze em dueto.

– Até hoje ainda não consigo descrever ou colocar em palavras. Foi um sentimento inexplicável, a melhor emoção que eu já senti enquanto atleta – celebrou Gabi.

– Essa conquista significa muito para mim, era uma das minhas maiores metas ser medalhista pan-americana. Desde pequena sempre almejei muito a seleção, fazer a diferença, trazer resultado e esta medalha significa um pouco disso. Fazer parte deste momento histórico, após 12 anos, é muito especial.

No currículo, Gabi tem conquistas como seis títulos sul-americanos e mais de 15 brasileiros. Laura, por sua vez, ganhou o sul-americano 11 vezes, venceu, em 2019, a etapa da França do Mundial, e, por duas vezes, foi eleita melhor atleta da modalidade no Prêmio Brasil Olímpico.

A amizade entre as duas começou ainda na infância:

– Conheci a Gabi aos 8 anos, quando vim fazer nado aqui no Rio. Mesmo quando éramos de clubes diferentes, sempre fomos muito próximas. E, desde então, sempre tivemos uma amizade. Com 15 anos vim para o Flamengo, e ela foi uma das maiores motivações para essa minha mudança.

GRATIDÃO AO FRANCO

Laura estudou do 6º ano à 2ª Série do Ensino Médio no Colégio Franco, de onde também guarda ótimas memórias:

– Franco foi uma segunda casa, cresci lá. Tinha muitos amigos lá, é uma escola que me acolheu muito, mesmo sabendo da minha rotina de atleta, que é muito difícil. A escola sempre me acolheu para me ajudar o melhor possível, e digo todo mundo mesmo, da coordenação aos professores e amigos. Amo demais, tenho um carinho enorme pelo Franco. Fiz muitas amizades lá, só lembranças positivas.

A amiga de Gabi no nado e na vida concluiu o Ensino Médio no CEL, que, assim como o Franco, faz parte do Grupo Sinergia:

– Apesar do pouco tempo, apenas um ano, todos foram muito receptivos, me acolheram muito. Como são muitos atletas, todos me entendem muito bem. O carinho pelo CEL é muito grande.

UMA FAMÍLIA NO FLAMENGO

Nos últimos 8 anos, a amizade entre as duas só se fortaleceu com a convivência em treinos, competições e conquistas pelo Flamengo e pela seleção brasileira, como no caso do Pan.

E defender o clube rubro-negro é motivo de muito orgulho para as duas atletas:

– É uma honra muito grande fazer parte de um clube tão grande, que não investe só no futebol, investe muito nos esportes olímpicos também. Aliás, é o que mais investe nos esportes olímpicos! Sou muito feliz e honrada em fazer parte dessa história.

– O Flamengo é muito família, a gente brinca e chama de Flamília. É um lugar que todo mundo te abraça muito, desde os técnicos, diretoria, atletas, todo mundo. São todos como pai, mãe, irmãos para mim. O clube tem uma estrutura gigantesca, que faz ele ser o que é hoje: enorme. Ele dá muito suporte aos atletas, o que é essencial. Já fui de clube que não tinha muito o que oferecer, sei o quanto isso faz diferença para os atletas. Tenho amor e carinho enormes por este clube. Visto com muito orgulho esta camisa. Se Deus quiser vou representar e trazer mais conquistas para o clube.

Confiantes após a inédita medalha pan-americana, a dupla vitoriosa da seleção brasileira e do Flamengo tem, no horizonte, mais uma meta: disputar as Olimpíadas, ano que vem, em Paris, na França.

Torcida, provavelmente, não vai faltar.

Aconteceu no Colégio Franco

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